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terça-feira, 25 de setembro de 2012

Olimpíadas de Lingua Portuguesa

A aluna Letícia (3°D) teve sua redação escolhida para representar a cidade  na etapa estadual da olimpíada


Da  esquerda para direita: Vice-Diretora Angélica;
Aluna Létícia Glória e a Prof° Silvana.
    Como todos os alunos sabem, a nossa escola participou da Olimpíada de Língua Portuguesa que teve como tema este ano: "O lugar onde vivo" e contou com a participação de todos os alunos. A classificação foi feita pelos professores que, definiram os melhores de cada classe. Destes melhores, os professores escolheram a redação da aluna Letícia Glória do 3°D, que por final, foi escolhida pelo juri municipal. 
      Agora só resta saber qual a decisão do juri estadual para saber quem é que vai representar o estado de São Paulo em Brasília. O resultado da etapa estadual sairá no período de 03/09  à 17/09, e quem sabe, a nossa aluna nos representará em Brasília.


Segue abaixo as melhores redações de cada classe e a Redação vencedora:

3°D - Letícia Glória - Vencedora Municipal
Meu orgulho é ser de Mauá

         Morar muitos anos no mesmo local, não é comum ultimamente, pois a nova regra é morar em lugares novos, ter vizinhos novos e casas novas. São poucas as pessoas que habitam desde o nascimento no mesmo local. O local onde vivo é assim: pessoas sempre vêm e vão como nômades em um mundo moderno. Aqueles que permaneceram aqui, em sua  maioria, argumentam que continuaram por não terem tido a oportunidade de mudança. Há uma minoria que gosta e quer ficar, e é justamente nela que me encaixo.
Vivo em minha cidade, Mauá, há dezesseis anos e confesso que tenho orgulho em residir aqui. Caso tenha escolha, pretendo continuar nesta cidade, “a capital da porcelana”.
A maioria da população do meu lugar é considerada como classe média baixa, apesar de já ter havido grandes riquezas como a produção de peças de porcelana e exportação de pedras para trabalhos diversos, inclusive as que formaram os degraus da Catedral da Sé. Grande parte dos cidadãos mauaenses não trabalha por aqui, pois mesmo possuindo um grande comércio, Mauá não é capaz de empregar os mais de 400 mil habitantes que possui.
Viver por aqui é algo extraordinário, principalmente quando se observa a transformação que os bairros sofreram, desde o barraco transformado em sobrado ao senhor, ex-analfabeto, que agora tem ensino superior, conseguido através de programas como o Ensino para Jovens e Adultos (EJA), apoio de associações e cursos de formação. A população está se desenvolvendo junto com a cidade.
Gostar do lugar onde se vive não se resume em fazer parte. Gostar é zelar, ajudar e presenciar as atividades propostas pela cidade. Não é necessário dizer coisas difíceis sobre o lugar onde vivo para demonstrar que gosto dele. “Eu tenho orgulho de ser mauaense”.


7°C - Raquel de Jesus
Zaíra VI 1989
  
          Quando o meu pai veio para Mauá, São Paulo, em 1989, falou que na nossa viela era tudo mato e barrancos e as casas eram bem distantes umas das outras.
         De 1989 a 1990, a avenida Adílson Dias de Souza era de barro e tinha muito mato, mas só tinha uma passagem para a viela e a casa. Não tinha água encanada na nossa casa; ele ( o meu pai) tinha que buscar água numa mina na divisa do Jardim Santo André.
         Naquela época havia muitos ventos fortes na região e faltava muita energia. O asfalto chegou em nossa rua no ano de 1990. Das escolas, só tinha a E.E. José Daniel da Silveira, na avenida só tinha a Igreja Luz dos Povos e a Capela de Santo Antônio em construção.
          Os modos de vida eram de baixa renda, os objetivos eram os mesmos de hoje, os costumes eram sair cedo para trabalhar, sair para fazer compras no mercado ou na feira a pé, porque não tinham carro.
           Apreciavam coisas grandes, bonitas e legais. E assim era antigamente; quando o meu pai veio para São Paulo. E agora Mauá é uma cidade grande, bonita e muito diferente.


8°B - Crislaine 
O lugar onde vivo

                    O Zaíra VI, o lugar onde moro, tem uma história longa. Começar a falar deste lugar é regatar o início de tudo, quando não havia moradores, casas e era um lugar cheio de matos, montanhoso, inabitável.
                    O tempo passou e as coisas mudaram. Vieram nordestinos e aqui ficaram. Pessoas de muitos lugares aqui se instalaram. Elas construíram casas para abrigar seus familiares. Os homens fizeram casas, prédios, comércios, igrejas, ruas, rodovias, etc.
                    Formaram o lugar habitável, com casas que nem sempre são bonitas, de alvenarias, mas que ampara famílias que, muitas vezes, são surpreendidas pelas grandes chuvas. Há famílias que tiveram condições e fizeram casas melhores.
                    Hoje, o Zaíra VI está mudando e até escolas construíram para estudarmos.
                    O lugar em que vivo é bom em algumas partes, mas espero ficar nele até meus 18 anos. Sei que existe lugar melhor e é para lá que eu quero ir para viver com mais tranquilidade e sossego.
                    Quero conhecer novas pessoas, ter muitas amizades, contar uma história e ter uma vida melhor.


2º A – Geilton
Mauá com um futuro melhor

            O lugar onde vivo denomina-se Mauá, que, por sua vez, se localiza no ABC paulista. Mauá é uma cidade muito caçoada pelos municípios vizinhos, porém poucas pessoas sabem das riquezas que esta cidade carrega em sua história.
            Embora existam vários ramos de atividades econômicas na cidade como metalurgia, indústrias químicas e petroquímicas, Mauá ainda é lembrada como a capital da louça e da cerâmica; devido ao fato de esta atividade ter sido bastante importante para o desenvolvimento do município.
            Também existem dois polos industriais, Capuava e Sertãozinho, que fizeram de Mauá um dos maiores parque industriais do país. Ainda teremos a implementação de grandes intervenções viárias, como o Rodoanel, que facilitará o acesso à cidade, influenciando o crescimento das atividades industriais e comerciais do município.
            Hoje temos vários problemas na cidade como saúde, transporte e educação, mas temos que buscar no passado o exemplo para obtermos um futuro promissor para o desenvolvimento de Mauá, acabando assim com os problemas que tanto afetam os mauaenses.

3º A – Thaiane Mercês
Como meus olhos enxergam minha cidade

            O lugar onde vivo não é o melhor lugar, não é fácil de viver nem de conviver lá. Mauá é uma cidade de São Paulo, Brasil. Falar de Mauá é como falar de alguém que vive bem perto de mim e falar de alguém que vive comigo é falar de seus defeitos e qualidades, dos seus riscos e benefícios.
            Apesar dos riscos, apesar dos atrasos sociais e econômicos, de não ser muito fácil de viver, Mauá é a cidade onde nasci e fui criada, onde fui educada e aprendi a viver. O lugar onde vivo dentre minhas escolhas e condições é um lugar maravilhoso. Em Mauá temos que aprender a enfrentar as dificuldades como em qualquer outro lugar, mas quando se gosta do lugar onde se vive, superam-se os obstáculos, assim sendo, Mauá consegue ser o melhor lugar.
            Esta cidade proporciona às pessoas coisas maravilhosas como o cinema onde se assiste ao primeiro filme, as escolas onde estudamos parte de nossa vida, onde conquistamos várias oportunidades, onde conhecemos nossas primeiras amizades, as pessoas mais importantes de nossas vidas.
            Mauá é uma cidade muito conhecida, com dificuldades como todas as outras, mas de grande importância para quem mora aqui. Enfim é um lugar com bastantes dificuldades, mas também cheio de maravilhas.
  
3º B – Jonathan Aparecido de Oliveira
Mauá, cidade de todos!

            A cidade de Mauá fica localizada na região do ABC paulista, no estado de São Paulo. Com o passar dos anos, principalmente no século XXI, a cidade tem se desenvolvido bastante e se tornado um grande polo industrial e está entre as cidades mais populosas de São Paulo, mas apesar disso a cidade ainda apresenta vários problemas.
            Em minha opinião Mauá ainda precisa se desenvolver em alguns aspectos. Apesar do grande polo petroquímico de Capuava e do polo industrial de Sertãozinho, ambos em bairros da cidade, Mauá apresenta alguns problemas na área de lazer como a falta de parques e praças nos bairros; pouca realização de eventos de grande porte como shows e concertos; problemas com o transporte, que apesar de uma pequena melhora em 2008 (ano em que uma nova empresa de transporte coletivo entrou na cidade); ainda os coletivos apresentam grandes atrasos, esse é um dos pontos fundamentais para a melhora do trânsito na cidade. Outra questão que mostra o atraso da cidade é a falta de tecnologia, pois a cidade não tem projetos sendo desenvolvidos para a internet chegar aos bairros mais carentes. Podem ser citados também os problemas com a falta de urbanização nas favelas.
            Assim sendo, morar em Mauá é muito bom, apesar dos problemas existentes, afinal todas as cidades têm problemas.

3º C – Rodrigues Batista dos Santos
Os pilares econômicos

            Há muito tempo atrás, Mauá tinha a porcelana como força econômica, porém os tempos mudaram e a cidade evoluiu, embora de um modo desorganizado.
            A grande força mauaense é o polo industrial localizado no bairro de Sertãozinho, e há também o polo petroquímico em Capuava. Muitas empresas na cidade podem ser ótimas para a população, mas pode trazer consequências para o meio ambiente, acredito que as empresas podem adotar um novo sistema para cuidar da natureza, visando mudar o comportamento de muitas pessoas.
            Com tantos desastres acontecendo em nosso planeta, estamos deixando mais claros que o capitalismo é mais importante que a vida, e o local onde vivo não deixa de seguir o mesmo ritmo, visto que precisamos de desenvolvimento, mas para isso devemos nos conservar principalmente com a saúde. Tantas máquinas e poluição afetam a saúde da sociedade pelo fato das empresas desejarem produzir mais e mais, de modo ambicioso, com isso muitas deixam de ser ícones importantes para a cidade de Mauá e para o mundo.
            Certos problemas de Mauá podem ser solucionados, mas para acontecer é preciso haver vontade e mudanças nas regras de proteção ao meio ambiente, pois precisamos dele.

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